O retrabalho é um dos principais desafios enfrentados pelas empresas agrícolas atualmente. Refazer tarefas rotineiras, que não foram realizadas corretamente na primeira vez, pode gerar uma série de problemas, como aumento de custos, baixa produtividade e diminuição dos lucros.
No entanto, apesar de ser um problema comum, esse cenário não é incontornável. A automação de tarefas em um sistema ERP pode ser uma alternativa eficaz para reduzir refações e, por consequência, aumentar a eficiência da empresa como um todo.
Hoje trouxemos esse artigo para discutirmos como a automação de tarefas rotineiras em ERP pode ajudar as empresas agrícolas a superarem os desafios do retrabalho. Além disso, apresentamos as formas como essa abordagem faz a diferença para minimizar casos de refação. Acompanhe!
O que é automação de processos?
A automação de processos é o nome dado ao uso de tecnologia para automatizar tarefas rotineiras, eliminando a necessidade de intervenção humana. Ou seja, um sistema passa a fazer atividades que antes eram delegadas às pessoas.
No contexto agrícola, a automação de processos pode ser realizada por meio de um sistema ERP, que nada mais é que um software que integra e automatiza dados e processos. Nessa solução, todas as informações ficam centralizadas em um único espaço, sendo disponibilizadas aos gestores e trabalhadores, conforme necessidade.
Esse sistema funciona como um ecossistema para todos os processos de negócio, podendo ser usado por áreas de atendimento ao cliente até o pós-vendas, além de faturamento, controle de estoque, logística, finanças e até mesmo distribuição de insumos e produtos.
O impacto dos gargalos e retrabalho nas operações
Os gargalos e o retrabalho nas operações representam um grande obstáculo para o sucesso empresarial. Quando isso ocorre, a empresa tende a lidar com desperdício de tempo, esforço e recursos financeiros.
Além desses prejuízos, o retrabalho também pode impactar a qualidade e agilidade dos processos, levando a atrasos nas entregas, insatisfação dos clientes e até mesmo perda de novas oportunidades.
Gargalos e retrabalhos geralmente são causados por:
- Falta de visibilidade no estoque;
- Falha em antecipar as flutuações sazonais na demanda;
- Ineficiência na logística;
- Falta de padronização de atividades;
- Ausência de integração entre as áreas;
- Carência de planejamento.
Independentemente do fato gerador, é importante agir rapidamente para impedir que eles ocorram e venham a ocasionar perdas e problemas críticos.
Formas como o ERP reduz o retrabalho nas empresas
O ERP é um sistema que foi desenvolvido para automatizar e integrar todos os processos operacionais da empresa, centralizando as informações em um único lugar. Veja abaixo mostramos as formas como essa tecnologia ajuda a minimizar os retrabalhos:
1- Padronização dos processos
Ao utilizar o sistema integrado, todas as atividades são executadas seguindo um padrão adequado às necessidades do agronegócio. Por exemplo, a conexão via telemetria com os equipamentos no campo e a consulta remota do estoque são diferenciais que facilitam a gestão agropecuária.
A equipe sabe exatamente como e quando realizar cada tarefa, e conseguem realizar os processos de forma lógica. Os parâmetros de cada fase dos processos estão alinhados e as atividades são executadas de acordo com sua real necessidade, o que também evita retrabalhos.
2- Integração das áreas
Com um sistema ERP, todas as operações são realizadas de forma integrada, o que evita que um setor realize o trabalho do outro ou que os dois setores realizem o mesmo trabalho sem perceber.
As informações, como demandas de máquinas e status de pedidos, podem ser visualizados em tempo real pelos colaboradores, permitindo um controle mais amplo e atualizado sobre os processos. Esse domínio evita retrabalhos causados por falta de comunicação ou duplicidades.
3- Planejamento
O ERP é uma ferramenta valiosa para elaborar o planejamento estratégico. Os usuários podem acessar informações reais sobre o negócio, e em cima disso, construir um plano que faça sentido e acompanhe as reais necessidades dos clientes.
Por exemplo, o software permite a análise de dados históricos de pedidos e vendas ao produtor rural. A empresa pode então combinar essas informações com estimativas, e fazer um planejamento de compras para assegurar que o estoque terá todos os insumos necessários para a produção.
4- Controle de estoque
Os módulos de gestão de estoque do ERP servem para otimizar a gestão do inventário, evitando que haja falta ou excesso de produtos e matérias-primas. Isso pode reduzir a ocorrência de retrabalhos devido a pedidos incorretos, itens defeituosos ou remessas indevidas, por exemplo.
Suponha que haja um erro no lote X de um insumo agrícola, porém esse problema passa despercebido pelos responsáveis. Isso poderia resultar na distribuição de matérias-primas defeituosas para os produtores rurais.
Logo, todos os produtos cultivados com esse insumo poderiam apresentar problemas, levando a perdas na produção e exigindo um grande esforço para corrigir o cenário.
Com o ERP como ferramenta de auxílio na gestão do inventário, é bem menos provável que algo dessa natureza ocorra.
5- Melhoria da qualidade dos produtos e serviços
A gestão da qualidade é uma das principais funções dos sistemas ERP específicos para empresas do agronegócio. Com relatórios emitidos em tempo real, os gestores podem tomar decisões mais assertivas para garantir a qualidade dos produtos e serviços.
Um dos resultados mais notáveis é que o retrabalho é mais controlado, evitando a distribuição de itens com defeitos ou qualidade inferior. Isso pode dar uma grande vantagem competitiva para a empresa.
Como vimos, a automação de tarefas rotineiras em ERP é uma grande estratégia para reduzir retrabalho nas operações agrícolas. Ao padronizar os processos, automatizar as atividades e integrar as áreas, é possível aumentar a eficiência operacional e melhorar significativamente os resultados em empresas do setor.
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